POST ANTIGO
Como não sei se vou conseguir trazer os posts do blog do ig (e sinceramente acredito que não vou ter paciência para tentar fazê-lo....), transcrevo aqui um dos últimos que publiquei lá, sobre uma viagem a Brasília, e do qual gostei.
Aí vai:
11/08/2004 23:20:30
A CAPITAL FEDERAL
Brasília. Uma cidade pela qual nutro sentimentos contraditórios. Várias vezes estive na cidade, a trabalho ou por outros motivos. Uma vez, lá pelos meados dos anos 80, fui passar um feriado com amigos que trabalhavam lá. Tinham ido do Rio, e como não tinham grana para vir para o Rio de avião e o feriado era de 4 dias, não dava para virem de ônibus. E lá fui eu. Claro, fui muito sacaneado... rs. Não era – e acredito não ser até hoje – programa de carioca passar feriadão em Brasília.....rs. Não posso negar que foram momentos ótimos – fui à capela (?) de Dom Bosco, à Torre de TV e – espanto! – à piscina de água mineral e à piscina de ondas – é, acreditem, existia isso em Brasília. Bom, depois fui várias vezes, fazer concursos, a trabalho, à Conferência Nacional de Saúde, motivos os mais variados possíveis.Em Brasília tenho um casal de tios adoráveis, em cuja casa fico até hoje quando vou à cidade. E 5 primos, com os quais me dou bem, sendo que um deles, EFRL, é muito meu amigo.esses momentos, minha família, tudo isso sempre fez com que minhas estadas lá fossem ótimas.Mas em Brasília sempre faltava algo – importante? -. A descontração e o estilo de vida do carioca. E isso para mim pesava na comparação, pois Brasília era para mim uma cidade sem esquinas, sem botequins, sem povo, sem informalidades.E sem falar na secura desértica da cidade.Agora, depois de cerca de 3 anos, voltei à cidade. A trabalho, para uma oficina de 2 dias do Ministério. A reunião foi legal. Dormi na casa de meus tios, que continuam adoráveis como sempre. Almocei com meu primo hoje e colocamos nossas vidas em dia.E vi que a cidade mudou. Sei lá, já pulsa lá uma grande cidade. Uma metrópole. Tem até engarrafamentos. E que engarrafamentos! E vários outros problemas de uma cidade grande. E com prazer verifiquei que uma certa informalidade tomou conta da cidade. Meu primo associa isso à chegada do PT ao poder. Se foi isso mesmo, ponto para eles!Mas por outro lado, se eu próprio já começo a repensar o Rio de Janeiro como local ideal para continuar a morar, por diversos motivos, o fato de Brasília ter crescido tanto ainda faz com que eu tenha sentimentos contraditórios em relação àquela cidade. É como se vislumbrasse no futuro da capital federal as mazelas que hoje encontramos nas grandes cidades brasileiras. Em todas elas.Mas uma coisa permanece: a secura do ar. Isso continua a me incomodar.
RINDU
Digamos assim, pra mim a Internet serve para aproximar pessoas. Tipo, acabo conversando com pessoas que conheço, seja através de blogs, seja através de referências de amigos, seja por outras vias não tão edificantes – hahahahaha.E claro que pessoas que conhecemos virtualmente se tornam incógnitas para nós – o que será que encontraremos quando – se isso acontecer! – nos conhecermos?Tudo isso pra dizer que eu não precisava ter ido a essa reunião em BSB. E o que me motivou a ir foi exatamente a possibilidade de conhecê-lo. Pois é dos amigos virtuais um dos que tenho maior contato e convívio, virtuais, é claro.O grande saldo dessa viagem. Enfim, conheci Rindu. Almoçamos juntos ontem, conversamos, tiramos foto. Valeu. Posso dizer que Rindu é uma é pessoa doce. Uma pessoa que, de descoberta virtual, torna-se um potencial amigo.E que, se no final não vier ao Rio para nos encontrarmos, eu acabo voltando à Brasília para nos reencontramos.
(Escrevi esse texto no avião de volta ao Rio)
Enviado por: ralph luis
Aí vai:
11/08/2004 23:20:30
A CAPITAL FEDERAL
Brasília. Uma cidade pela qual nutro sentimentos contraditórios. Várias vezes estive na cidade, a trabalho ou por outros motivos. Uma vez, lá pelos meados dos anos 80, fui passar um feriado com amigos que trabalhavam lá. Tinham ido do Rio, e como não tinham grana para vir para o Rio de avião e o feriado era de 4 dias, não dava para virem de ônibus. E lá fui eu. Claro, fui muito sacaneado... rs. Não era – e acredito não ser até hoje – programa de carioca passar feriadão em Brasília.....rs. Não posso negar que foram momentos ótimos – fui à capela (?) de Dom Bosco, à Torre de TV e – espanto! – à piscina de água mineral e à piscina de ondas – é, acreditem, existia isso em Brasília. Bom, depois fui várias vezes, fazer concursos, a trabalho, à Conferência Nacional de Saúde, motivos os mais variados possíveis.Em Brasília tenho um casal de tios adoráveis, em cuja casa fico até hoje quando vou à cidade. E 5 primos, com os quais me dou bem, sendo que um deles, EFRL, é muito meu amigo.esses momentos, minha família, tudo isso sempre fez com que minhas estadas lá fossem ótimas.Mas em Brasília sempre faltava algo – importante? -. A descontração e o estilo de vida do carioca. E isso para mim pesava na comparação, pois Brasília era para mim uma cidade sem esquinas, sem botequins, sem povo, sem informalidades.E sem falar na secura desértica da cidade.Agora, depois de cerca de 3 anos, voltei à cidade. A trabalho, para uma oficina de 2 dias do Ministério. A reunião foi legal. Dormi na casa de meus tios, que continuam adoráveis como sempre. Almocei com meu primo hoje e colocamos nossas vidas em dia.E vi que a cidade mudou. Sei lá, já pulsa lá uma grande cidade. Uma metrópole. Tem até engarrafamentos. E que engarrafamentos! E vários outros problemas de uma cidade grande. E com prazer verifiquei que uma certa informalidade tomou conta da cidade. Meu primo associa isso à chegada do PT ao poder. Se foi isso mesmo, ponto para eles!Mas por outro lado, se eu próprio já começo a repensar o Rio de Janeiro como local ideal para continuar a morar, por diversos motivos, o fato de Brasília ter crescido tanto ainda faz com que eu tenha sentimentos contraditórios em relação àquela cidade. É como se vislumbrasse no futuro da capital federal as mazelas que hoje encontramos nas grandes cidades brasileiras. Em todas elas.Mas uma coisa permanece: a secura do ar. Isso continua a me incomodar.
RINDU
Digamos assim, pra mim a Internet serve para aproximar pessoas. Tipo, acabo conversando com pessoas que conheço, seja através de blogs, seja através de referências de amigos, seja por outras vias não tão edificantes – hahahahaha.E claro que pessoas que conhecemos virtualmente se tornam incógnitas para nós – o que será que encontraremos quando – se isso acontecer! – nos conhecermos?Tudo isso pra dizer que eu não precisava ter ido a essa reunião em BSB. E o que me motivou a ir foi exatamente a possibilidade de conhecê-lo. Pois é dos amigos virtuais um dos que tenho maior contato e convívio, virtuais, é claro.O grande saldo dessa viagem. Enfim, conheci Rindu. Almoçamos juntos ontem, conversamos, tiramos foto. Valeu. Posso dizer que Rindu é uma é pessoa doce. Uma pessoa que, de descoberta virtual, torna-se um potencial amigo.E que, se no final não vier ao Rio para nos encontrarmos, eu acabo voltando à Brasília para nos reencontramos.
(Escrevi esse texto no avião de volta ao Rio)
Enviado por: ralph luis
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