POST ANTIGO
Por motivos que não vem ao caso, esta semana estive duas vezes com um dos personagens de um post antigo, esse aí que vou transcrever.
Só para eu não esquecer..
OS BOBOS DA CORTE
Os bobos da corte são pessoas que divertem os outros, fazendo graças e bancando o palhaço. Gostam disso. Sentem-se amadas, sentem-se o centro das atenções. Assim, nas festas e acontecimento sociais é fácil perceber a presença de um (ou de mais de um) deles. Ao contrário do que diz o nome, porém, os bobos da corte em geral de bobos não tem nada. Giram em torno de personalidades com dinheiro e/ou poder, e de preferência com os dois. Pois assim aproveitam o máximo o que podem usufruir, e ainda ficam conhecidos como os “engraçadinhos”, os que alegram qualquer ambiente. Também, são os bobos da corte, e fazem muita bobagem para se sentirem amados.
Acreditam que podem viver a vida inteira sendo os bobos da corte. Também pudera, a vida deles é só isso. Vivem em acontecimentos sociais, enchendo a cara e fazendo merda. Precisam do ambiente festivo proporcionado por outras pessoas para poderem não conviver consigo próprios, e ver de cara o que é a vida que levam. Solitários, alcoólatras, egocêntricos, a vida gira em redor do seu próprio umbigo. Ou pelo menos, acreditam que é assim. Então não precisam encarar o fato de que não tem um amor, não tem uma relação afetiva mais estável. Que estão fadados à mais absoluta solidão.
Outra forma de passarem o tempo, fazendo mais bobagens, é falando mal dos outros. Sendo os donos da verdade, podem emitir julgamentos que consideram definitivos sobre os outros. E como nem sempre está claro para os outros que aqueles são os bobos da corte, muitas vezes as pessoas acreditam. Por pouco tempo, porém, pois os bobos da corte não tem limite no que falam, em seu afã de destruir aqueles que julgam inferiores, e não se poupam de inventar sandices sobre os outros e espalhar – e rapidamente começam a perder a credibilidade. Sua característica mais marcante é a irresponsabilidade e a leviandade com que tratam da vida das outras pessoas. Não perdem a oportunidade de meterem o malho até naqueles que vivem alardeando serem seus melhores amigos – principalmente aqueles com mais poder e/ou mais dinheiro, pois gostam de revelar fatos da vida da pessoa no momento mais delicado, apenas para demonstrarem intimidade. E, claro, para demonstrar mais e mais sua escrotidão.
Pois conheço dois assim. Claro que chegar a conclusão de que são bobos da corte é doloroso. Até porque considerei durante um grande tempo os dois como meus amigos. Que otário que fui. Acreditei que N. e R. fossem meus amigos. Porém fica cada vez mais claro que são apenas bobos da corte, levianos, irresponsáveis e escrotos. Que não se preocupam em destruir a vida e a intimidade dos outros, inclusive a minha. Compreender isso é a forma de saber enfrentá-los. Desmascarando-os naqueles momentos precisos. Sabendo fazer isso com classe, com a cara de paisagem – sem emoção, sem entrar no jogo escroto em que os dois são experts.
Pois às vezes a gente tem de fazer uma limpeza no nosso círculo de relações. Descartar aquelas que já não servem mais, que só nos trazem problemas. Aquelas que, em uma definição mais objetiva, não valem nada.
Estou aliviado em escrever isso. Só falta decantar mais um pouco a raiva. Falta pouco.
Só para eu não esquecer..
OS BOBOS DA CORTE
Os bobos da corte são pessoas que divertem os outros, fazendo graças e bancando o palhaço. Gostam disso. Sentem-se amadas, sentem-se o centro das atenções. Assim, nas festas e acontecimento sociais é fácil perceber a presença de um (ou de mais de um) deles. Ao contrário do que diz o nome, porém, os bobos da corte em geral de bobos não tem nada. Giram em torno de personalidades com dinheiro e/ou poder, e de preferência com os dois. Pois assim aproveitam o máximo o que podem usufruir, e ainda ficam conhecidos como os “engraçadinhos”, os que alegram qualquer ambiente. Também, são os bobos da corte, e fazem muita bobagem para se sentirem amados.
Acreditam que podem viver a vida inteira sendo os bobos da corte. Também pudera, a vida deles é só isso. Vivem em acontecimentos sociais, enchendo a cara e fazendo merda. Precisam do ambiente festivo proporcionado por outras pessoas para poderem não conviver consigo próprios, e ver de cara o que é a vida que levam. Solitários, alcoólatras, egocêntricos, a vida gira em redor do seu próprio umbigo. Ou pelo menos, acreditam que é assim. Então não precisam encarar o fato de que não tem um amor, não tem uma relação afetiva mais estável. Que estão fadados à mais absoluta solidão.
Outra forma de passarem o tempo, fazendo mais bobagens, é falando mal dos outros. Sendo os donos da verdade, podem emitir julgamentos que consideram definitivos sobre os outros. E como nem sempre está claro para os outros que aqueles são os bobos da corte, muitas vezes as pessoas acreditam. Por pouco tempo, porém, pois os bobos da corte não tem limite no que falam, em seu afã de destruir aqueles que julgam inferiores, e não se poupam de inventar sandices sobre os outros e espalhar – e rapidamente começam a perder a credibilidade. Sua característica mais marcante é a irresponsabilidade e a leviandade com que tratam da vida das outras pessoas. Não perdem a oportunidade de meterem o malho até naqueles que vivem alardeando serem seus melhores amigos – principalmente aqueles com mais poder e/ou mais dinheiro, pois gostam de revelar fatos da vida da pessoa no momento mais delicado, apenas para demonstrarem intimidade. E, claro, para demonstrar mais e mais sua escrotidão.
Pois conheço dois assim. Claro que chegar a conclusão de que são bobos da corte é doloroso. Até porque considerei durante um grande tempo os dois como meus amigos. Que otário que fui. Acreditei que N. e R. fossem meus amigos. Porém fica cada vez mais claro que são apenas bobos da corte, levianos, irresponsáveis e escrotos. Que não se preocupam em destruir a vida e a intimidade dos outros, inclusive a minha. Compreender isso é a forma de saber enfrentá-los. Desmascarando-os naqueles momentos precisos. Sabendo fazer isso com classe, com a cara de paisagem – sem emoção, sem entrar no jogo escroto em que os dois são experts.
Pois às vezes a gente tem de fazer uma limpeza no nosso círculo de relações. Descartar aquelas que já não servem mais, que só nos trazem problemas. Aquelas que, em uma definição mais objetiva, não valem nada.
Estou aliviado em escrever isso. Só falta decantar mais um pouco a raiva. Falta pouco.
1 Comentários:
Bem legal esse texto.
E uma pessoa que conheço se encaixou direitinho nas descrições...
Um abraço.
Lu
sgmed@bol.com.br
http://sgmed.blogspot.com
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