"La Mala Educacion"
O novo filme de Almodovar me incomodou bastante. Isso é, num filme, um bom sinal. Sinal de que a história me disse alguma ou várias coisas.
É um filme que na sua construção, na sua estrutura formal - a história dentro de uma história, por sua vez dentro de outra - é bastante instigante. A história que não é a história verdadeira, que é uma versão, que é uma representação - que é uma falsidade - afinal esse é o mundo das falsidades - nos surpreende a cada cena.
E também os temas tratados na história são temas delicados, difíceis - e assim deve ser também para o diretor. Os assuntos que rodam a homossexualidade numa sociedade fechada incomodam muito. Os abusos sexuais do padre - êta tema difícil para a Igreja Católica - não chegam a ser o único assunto referente. A clandestinidade em que os gays vivem(iam) e quando o irmão diz "você não imagina como era difícil ter um irmão como Ignácio numa cidade pequena" é mais reveladora do que tratados sobre o preconceito.
E o próprio irmão é uma personalidade surpreendente e triste - porque revela o jogo que envolve os interesses e as carências e o vazio tão presentes em várias relações gays.
Para terminar, o Gael Garcia Bernal é um ótimo ator, e bonito. Mas o outro, o seu amigo Enrique (interpretado por Fele Martinez) é muito mais bonito e gostoso do que ele.
É isso. Gostei muito do filme.
É um filme que na sua construção, na sua estrutura formal - a história dentro de uma história, por sua vez dentro de outra - é bastante instigante. A história que não é a história verdadeira, que é uma versão, que é uma representação - que é uma falsidade - afinal esse é o mundo das falsidades - nos surpreende a cada cena.
E também os temas tratados na história são temas delicados, difíceis - e assim deve ser também para o diretor. Os assuntos que rodam a homossexualidade numa sociedade fechada incomodam muito. Os abusos sexuais do padre - êta tema difícil para a Igreja Católica - não chegam a ser o único assunto referente. A clandestinidade em que os gays vivem(iam) e quando o irmão diz "você não imagina como era difícil ter um irmão como Ignácio numa cidade pequena" é mais reveladora do que tratados sobre o preconceito.
E o próprio irmão é uma personalidade surpreendente e triste - porque revela o jogo que envolve os interesses e as carências e o vazio tão presentes em várias relações gays.
Para terminar, o Gael Garcia Bernal é um ótimo ator, e bonito. Mas o outro, o seu amigo Enrique (interpretado por Fele Martinez) é muito mais bonito e gostoso do que ele.
É isso. Gostei muito do filme.
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