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domingo, março 08, 2009

MILK

Podemos gostar de filmes diferente pelos mais variados motivos. Motivos de cada um, o que faz com que amigos não gostem do mesmo filme, motivos que nos fazem não gostar de filmes que nossa cara metade adorou. E assim por diante.
Pois Milk me fascinou por falar de minha vida, de coisas que vivenciei ao longo da vida, de amigos e conhecidos com quem cruzei ao longo de anos. Desde a primeira cena, no metrô de Nova Iorque, o personagem enrustido que se esconde nas sombras me faz lembrar de várias histórias. Vale lembrar que a cena se passa em Nova Iorque em 1970. No Brasil, muito tempo depois, isso ainda ocorre....
O filme toca em questões chaves - a garantia dos direitos das minorias, sendo contra não só a homofobia com de todas as formas de preconceito contra aquilo que é diferente, fora dos padrões "normais"; a manutenção da esperança de cada um, entre outras. Enfim, não deixa de ser bom ver, enfim, nas telas do cinema, sendo visto por milhões de pessoas em todo o mundo, situações e angustias que supunhamos serem só nossas, sendo tratadas de forma respeitosa e simpática.
Sean Penn está fascinante e surpreendente no papel título. Oscar mais que merecido. James Franco e Emile Hirsch também.
Milk não é apenas uma história de amor. É uma história de elogio à vida, ao prazer e à alegria de existir e aproveitar a vida. A vida é efêmera, diz o filme, e é vivendo-a intensamente que damos sentido a ela.

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