Sábado de Carnaval

O tempo paulista-londrino de ontem foi bom durante um tempo, adequado para uma feijoada à tarde, com roda de samba, na casa de uns amigos na Urca. Os mineiros ficaram extasiados, com aquela vista para o mar, embaixo da pedra do Pão de Açúcar, e ouvindo um samba. Achavam que isso era lenda, que só existia no cinema, naquelas chanchadas dos anos 50. Até caíram no samba, para tirarem a dúvida se estavam sonhando ou se aquilo era real....

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A chuva e o frio continuavam.

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Depois fomos para a Banda de Ipanema. Além do Bjorn e do L., que estavam em casa, vieram também o Uci, o Cris F. e o Mutatches para irmos para Ipanema. Devido ao caos no trânsito pelas várias bandas que insistem em desfilar pela cidade no mesmo horário, fomos a pé até quase Botafogo para pegarmos um ônibus para Ipanema....

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A Banda foi aquilo que é sempre. Algumas horas não hesitei em dar razão ao meu amigo Rindu (http://blecaute.zip.net/) em seus comentários sobre o carnaval. E o pior é que chovia o tempo todo, e quando saímos na Farme de Amoedo, as marquises já estavam todas ocupadas por colegas que protegiam seus cabelos das águas.

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E o que dizer dos óculos escuros do Mutatches? Mesmo com a chuva, com a neblina e com o clima mais para o dark, não sairam do rosto dele em nenhum momento, nem quando escureceu. E, milagre inexplicável, em momento algum as lentes ficaram molhadas.

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Por fim, fomos para a Farme, ali na frente do Bofetada. Com mais a presença de Gohan, consegue-se ali a impossibilidade física de vinte e cinco corpos ocuparem o mesmo lugar no espaço (que espaço???).