A PERFEIÇÃO DA SURPREENDENTE POESIA RECÉM-DESCOBERTA
"Estando a companhia da dificuldade
Passando do rumo que convém ao limite
E trazendo à tona o homem que existe
Pertenço ao mundo da solidão e da sombra
Coisa que imaginei perto, mas ao lado morte.
O suicídio é uma constante amante
Da realidade aparente
Não sei coisa alguma que valha a pena.
E se eu o fizer
Cometo-o comigo
Sem tom de façanha
Com que descubro as luzes que choram
Pela distância ausência que eu sinto
De ir-me de mim.
Já escrevo sem nexo
E a amargura é alcunha do fracasso
Da dormência dos membros
E da paz dos palhaços."
Foi graças a uma matéria em um jornal aqui do Rio, e graças ao trabalho de Luciana Hidalgo e Mônica Drummond, organizadoras do livro "A Arte da Urgência", que comecei a conhecer o trabalho de LORIEL DA SILVA SANTOS, autor dessa perfeição poética aí em cima. Sim, apenas comecei a conhecer. E tem outras maravilhas como essa no livro, não me canso de ler reler e descobri-las.
Ah, e já encomendei o outro livro com poesias dele.
Passando do rumo que convém ao limite
E trazendo à tona o homem que existe
Pertenço ao mundo da solidão e da sombra
Coisa que imaginei perto, mas ao lado morte.
O suicídio é uma constante amante
Da realidade aparente
Não sei coisa alguma que valha a pena.
E se eu o fizer
Cometo-o comigo
Sem tom de façanha
Com que descubro as luzes que choram
Pela distância ausência que eu sinto
De ir-me de mim.
Já escrevo sem nexo
E a amargura é alcunha do fracasso
Da dormência dos membros
E da paz dos palhaços."
Foi graças a uma matéria em um jornal aqui do Rio, e graças ao trabalho de Luciana Hidalgo e Mônica Drummond, organizadoras do livro "A Arte da Urgência", que comecei a conhecer o trabalho de LORIEL DA SILVA SANTOS, autor dessa perfeição poética aí em cima. Sim, apenas comecei a conhecer. E tem outras maravilhas como essa no livro, não me canso de ler reler e descobri-las.
Ah, e já encomendei o outro livro com poesias dele.
4 Comentários:
Me sinto um ignorante por isso, mas a verdade é que poesia não apela muito para mim. Tipo, amo Manoel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, alguns da Cecília Meirelles... Oswald de Andrade e Mário de Andrade eu também gosto. Mas não tenho o hábito de consumir poesia como, por exemplo, consumo música. Me encontro muito mais numa melodia do que num verso.
ótimo , eu gosto de poesia, mas confesso que leio pouco esse gênero...bom ter referências..valeu..Bjs
Amei
quando eu arrumar emprego, reestabeleço meu acesso a cultura...
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