Les Amants Réguliers
O cinema francês não tem frequentado nossas telas regularmente. E este "Os Amantes constantes" veio preencher um pouco dessa lacuna. É um filme em preto e branco que dura 3 horas. Não é um estímulo para não irmos assistir?
Mas é um filme surpreendente. A geração que fez 68 em Paris, e as consequências do pós 68: a busca da liberdade e suas impossibilidades; a solidão de cada um; os amores. Os dois atores principais - não só eles - belíssimos: Louis Garrel e Clotilde Hesme. Uma fotografia em preto e branco fascinante - e premiada no Festival de Veneza.
É uma estética muito diferente do que costumamos ver. Os acontecimentos são percebidos pelos sons e ruídos que vemos. A câmara se fixa em um ponto, em personagens, enquanto em volta os ruídos traduzem o que se está passando - e as cenas dos conflitos de rua de maio de 68 em Paris, vistos nessa ótica, são absolutamente desconcertantes. É verdade que algumas cenas se prolongam demais, ou pelo menos assim pareceram prá mim. Mas não comprometem o filme.
Quase um filme mudo - e há referências à estética do cinema mudo - na primeira metade, não há música, e são poucos os diálogos. E na segunda parte, uma música belíssima.
Sei que não é um filme fácil de ser assistido - algumas pessoas sairam do cinema no meio do filme, e algumas das que ficaram até o final sairam reclamando...rs. Mas gostei de ter assistido; é um filme que toca em assuntos que me são caros; e é um filme que vai agradar quem gosta de cinema ... e mais ainda quem gosta do cinema francês.
Informações técnicas do filme: no site do Cahiers du Cinema
Mas é um filme surpreendente. A geração que fez 68 em Paris, e as consequências do pós 68: a busca da liberdade e suas impossibilidades; a solidão de cada um; os amores. Os dois atores principais - não só eles - belíssimos: Louis Garrel e Clotilde Hesme. Uma fotografia em preto e branco fascinante - e premiada no Festival de Veneza.
É uma estética muito diferente do que costumamos ver. Os acontecimentos são percebidos pelos sons e ruídos que vemos. A câmara se fixa em um ponto, em personagens, enquanto em volta os ruídos traduzem o que se está passando - e as cenas dos conflitos de rua de maio de 68 em Paris, vistos nessa ótica, são absolutamente desconcertantes. É verdade que algumas cenas se prolongam demais, ou pelo menos assim pareceram prá mim. Mas não comprometem o filme.
Quase um filme mudo - e há referências à estética do cinema mudo - na primeira metade, não há música, e são poucos os diálogos. E na segunda parte, uma música belíssima.
Sei que não é um filme fácil de ser assistido - algumas pessoas sairam do cinema no meio do filme, e algumas das que ficaram até o final sairam reclamando...rs. Mas gostei de ter assistido; é um filme que toca em assuntos que me são caros; e é um filme que vai agradar quem gosta de cinema ... e mais ainda quem gosta do cinema francês.
Informações técnicas do filme: no site do Cahiers du Cinema
3 Comentários:
Meu canal favorito é o Eurochannel pois só passa filme francês e eu amo desde pequeno...
Que interessante!
Não lembro-me se esse filme está em cartaz em SP , vou checar...
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