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quarta-feira, junho 20, 2007

POR FALTA DE OUTROS PROBLEMAS MAIS RELEVANTES...

Agora é definitivo. Acabou a bandalha. Não pode mais namorar no carro. Está banida a possibilidade.

Isso deve ser porque a injustiça social, a falta de respeito pelos outros, os demais pecados capitais já foram banidos da face da Terra.

segunda-feira, junho 11, 2007

About São Paulo, a Parada e F.L.

a cidade pulsa 24 horas sob o ar seco e poluído que corrói o nariz e a garganta e nos faz tossir e seja de noite ou de dia as festas bombam com corpos em exibição e óculos escuros escondendo os olhos e na parada são 3 milhões ou 3 milhões e meio ou até mesmo 4 milhões dependendo do ângulo e da ótica de quem conta e é uma festa que torna visível a cidadania que já conquistamos mas que também é vista por muitos como uma festa de sexo e drogas mas enfim nem faz tanto frio assim durante o domingo os termômetros marcando 30 graus e passamos na praça benedito calixto que sempre é um grande programa pro sábado à noitinha rever amigos reencontrar o povo de belo horizonte são paulo rio de janeiro e até o amigo que estava na irlanda e deixamos o mineiro no hotel na consolação e vamos jantar num simpático bistrô numa rua que esqueço o nome falamos mal de todas as cidades do rio sampa curitiba porto alegre e qualquer outra que fosse citada e o amigo comenta esse é o homem que falta na minha vida para um passante na teodoro sampaio e não podemos esquecer que comer alho e tomar sumo de limão protege a garganta dos efeitos da poluição e da gripe e nas fotos que tiramos na paulista todos colocamos os óculos escuros num movimento espontâneo tipassim meio coreografado e descubro que nem tudo é tão longe assim como parece naquela cidade pois há sempre um outro caminho que pode ser mais curto e na avenida a amiga beija mais que todos nós juntos e leva o troféu e o vinho derruba mais alguns e a dança continua e o sol reflete nos vidros do prédio de alguma instituição financeira dando um ar de poesia enquanto os policiais correm atrás de alguém e a passagem de alguns carros levanta a multidão que dança canta e o amigo vai perguntar prá quem o gato tava olhando no grupo e tudo é muito bom demais as meninas que passam comentam que pena que vocês são gays e a resposta direta pena é que esse seu amigo aí outro gato não o seja e ele ri e não consigo encontrar todos os amigos que queria são poucos dias na cidade mas mais cedo ou mais tarde nos encontraremos por esse brasil afora e alguém lhe pede um beijo e ele diz que não pode pois está com seu namorado e no fim da tarde tudo fica mais perfeito e até penso em voltar a sampa mais cedo do que espero até aquele momento pois sou convidado e o que já estava bom fica melhor ainda e nem as três horas de espera no saguão do aeroporto de congonhas estragam esse final de semana perfeito naquela estranha cidade que por mais estranho que pareça estou gostando cada vez mais

quinta-feira, junho 07, 2007

O QUINCUNCE

Citando alguém cujo nome me escapa agora, R. me perguntou uma vez, “Pra que você repete erros antigos? Há tantos erros novos para serem cometidos!” Pois temos essa tendência de repetirmos erros. Sei lá, parece mais fácil, mais cômodo. E serve também para já estimularmos nossa tendência à auto-piedade. Já sabemos que não vai dar certo. Somos inexoravelmente condenados ao fracasso e ao erro. Somos?

(observem que estou falando em nós, quando deveria estar usando a primeira pessoa do singular. Plural de modéstia? Quem dera......)

Não dá para ficar lembrando as vezes que cometemos erros, nem mesmo o erro em questão. Nem nesses momentos de constatação, de percepção da merda em que nos metemos. A hora é de agir. Sejamos práticos e objetivos. Os erros podem ser transformados em mudanças e rompimentos na vida. Sem grandes teorizações. Sem grandes encucações. Há tempos para todos. Cada um tem o seu, e eu procuro sempre respeitar o tempo dos outros. Talvez seja esse um desses erros sempre repetidos. Respeitar o tempo dos outros, não o meu prioritariamente.

Continuo a gostar. Isso não está em questão. O que está em questão agora é o meu tempo. Quando (e se) ele perceber, ele é que deverá correr atrás.

Tô fora!

(Mas meu horóscopo de hj insiste em dizer:
“Ceda, faça concessões, pois mesmo que esta atitude pareça muito dura para ser encarada, mais duras ainda são as conseqüências de sustentar a postura de alguém que não se dispõe a negociar, ou de quem negocia apenas na teoria”).

Talvez seja a hora também de parar de ler horóscopos!

kkk

domingo, junho 03, 2007

A Seta e o Alvo

"Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada
Quando se parte rumo ao nada"

(trecho da música A Seta e o Alvo, de Paulinho Moska)