Michael Jackson

Não posso dizer que Michael Jackson tenha sido meu ídolo musical, aquele que a gente compra todos os discos, conhece as músicas, etc. Quando comecei a ouvir e a gostar de música, foi com os Beatles que aprendi a sentir os efeitos da música. Michael Jackson, na época, cantava no Jackson Five.
Hoje, depois de 2 dias assistindo várias e várias vezes, na televisão e na internet, videos com músicas dele, não dá para negar que ele esteve presente em vários momentos da história da música pop nas últimas décadas do século passado, e como protagonista. E não dá para falar que ele estava em decadência, que ele já não era o mesmo. Não interessa. Decadente ou não, a venda de ingressos para a sua próxima temporada de shows bateu todos os recordes - e a comoção mundial provocada por sua morte mostra que ele continuava muito vivo, muito presente na vida de milhões de pessoas.
Entre os momentos inesquecíveis de sua carreira, tem esse, esse, esse aqui e mais esse.

40 anos de Stonewall

A propósito do atentado a bomba na última Parada Gay de São Paulo, no ano em que se comemoram os 40 anos de Stonewall, marco histórico do início do movimento de emancipação e liberação dos homossexuais e do combate à homofobia, o jornal o Globo publica 3 textos que tentam responder à pergunta: "Aos quarenta anos do movimento gay, repressão resiste e homoterrorismo avança. Porque e até quando". Os textos estão transcritos no blog Carioca Virtual, e se você não teve a oportunidade de ler o jornal hoje, vale a pena dar uma olhada.

Rock´n´roll de Tom Stoppard

Uma bela peça, que trata de um período recente da história européia e da humanidade, Rock´n´roll está em cartaz no Rio de Janeiro até o próximo dia 26 de julho.
Acompanhando a história do colapso do comunismo na Tcheco-Eslováquia, a partir de 1968, até a queda do muro de Berlim, mostra a evolução do rock´n´roll e o que esse genero musical representa (ou representou) no questionamento da ordem estabelecida.
Assisti dúvidas que eu tive, que eu vivenciei com amigos, quando a um sistema que defendíamos não soube se oxigenar e desapareceu na história. Lágrimas escorreram por meu rosto em alguns momentos.
A história é muito bem construída, a montagem surpreendente, a trilha sonora viaja pelo rock dos quarenta últimos anos do século passado. E o elenco está ótimo. Sem exceções.

A 13ª Parada do Orgulho GLBT de São Paulo

Depois de 4 anos seguidos, esse ano, por motivos particulares, não poderei ir à Parada Gay de São Paulo, que se realizará no próximo domingo, na Av. Paulista. Apenas motivos particulares bastante delicados me impedirão de ir a São Paulo, encontrar meus amigos e participar da Parada. Até porque concordo em gênero e grau com o brilhante texto do Fabrizio Ducca, no ótimo blog Carioca Virtual, que inclui o seguinte trecho, perfeito: "Talvez se nós formos generosos e pensarmos que uma atitude hoje poderá ajudar alguém algum dia, não olharemos a parada somente como algo que deveria nos trazer algo de imediato, mas a veremos como uma de nossas contribuições para o futuro."