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quarta-feira, setembro 27, 2006

A PERFEIÇÃO DA SURPREENDENTE POESIA RECÉM-DESCOBERTA

"Estando a companhia da dificuldade
Passando do rumo que convém ao limite
E trazendo à tona o homem que existe
Pertenço ao mundo da solidão e da sombra
Coisa que imaginei perto, mas ao lado morte.

O suicídio é uma constante amante
Da realidade aparente
Não sei coisa alguma que valha a pena.
E se eu o fizer
Cometo-o comigo
Sem tom de façanha
Com que descubro as luzes que choram
Pela distância ausência que eu sinto
De ir-me de mim.

Já escrevo sem nexo
E a amargura é alcunha do fracasso
Da dormência dos membros
E da paz dos palhaços."

Foi graças a uma matéria em um jornal aqui do Rio, e graças ao trabalho de Luciana Hidalgo e Mônica Drummond, organizadoras do livro "A Arte da Urgência", que comecei a conhecer o trabalho de LORIEL DA SILVA SANTOS, autor dessa perfeição poética aí em cima. Sim, apenas comecei a conhecer. E tem outras maravilhas como essa no livro, não me canso de ler reler e descobri-las.
Ah, e já encomendei o outro livro com poesias dele.


domingo, setembro 17, 2006

O Maior Amor do Mundo (Cacá Diegues)

O filme surpreende. Fui achando que nem ia gostar - liguei ontem prá Mabel prá irmos ao cinema, e ela propôs assistirmos a esse. Tive um estranhamento na primeira cena, mas que desapareceu de imediato. A história te envolve, surpreende a cada momento - e não é uma idéia brilhante colocar toda a história se desenvolvendo em uma favela da Baixada Fluminese? Como diz L. Maia, o crítico do Jornal do Brasil, "Diegues fotografa a pobreza da Baixada Fluminense sem tom de denúncia, sem expor juízos. Deixa que ela fala por si." O Rio e o Brasil são também (também?? principalmente??) a Baixada Fluminense.

O filme traz elementos de épocas - a derrota do Brasil na Copa de 50, a ditadura militar e a resistência armada. Traz elementos atuais - o rap, a violência nas favelas. E conta uma história fascinante, com toques de irrealismo de um mestre do cinema. Isso tudo num Brasil, num Rio de Janeiro feios e pobres, que chegam em alguns momentos a incomodar. É perfeito.

E um elenco muito bom dá brilho ao filme. E muito bom é pouco para descrever o desempenho de José Wilker. Ele está simplesmente fantástico no seu personagem.

Imperdível.

sexta-feira, setembro 15, 2006

De calor, show e etiquetas

E faz pouco mais de uma semana que estava reclamando do frio que fazia no Rio, o frio e a chuva que resolveram determinar que o inverno mais rigoroso dos últimos anos tinha caído em setembro, esse ano, e já estamos hoje, ainda no inverno, com as temperaturas nessa cidade alcançando marcas entre 38º e 39º, o que é uma temperatura de alto verão.
Mas claro que não estou reclamando do calor, afinal, detesto frio + chuva, frio, chuva, nessa ordem. Nada contra o calor...
A não ser que ele me pegue numa verdadeira sauna, que era como estava ontem o local do show do Franz Ferdinand, que fizeram um ótimo show aqui no Rio. O grupo é bom prá caralho, valeu a pena ter ido, e ter aguentado a sauna.... Mesmo com a sauna e o som nem tão bom assim do local, valeu.

*****

Fui etiquetado por Mr. Cara Normal, que hoje me cobrou por eu ainda não tê-lo atendido....
Como expliquei prá ele, estou com preguiça... hehehe .... prometo que pensarei em fazê-lo as soon as possible...rs

terça-feira, setembro 05, 2006

Então,

Já uma semana com cinqüenta. É como disse meu amigo Pierre, durante a feijoada: “dizem que primeira metade é a mais difícil” mas até que não foi tão difícil assim.

E ontem foram embora os últimos hóspedes que estavam aqui em casa. Já estou com saudades. Rindu e Solzim, Idman, César e Juliano, mais o Lubh que não ficou aqui em casa, e os amigos aqui do Rio fizeram uma grande comemoração comigo. 57 pessoas aqui em casa, uma feijoada fantástica – graças ao Alexandre –, muita cerveja e uma torta floresta negra com morangos por que ninguém é de ferro.

E Mr. Idman ficou surpreso. Teria mudado ele ou mudado o Rio de Janeiro? Afinal, no mês passado todos queriam casar com ele, dessa vez a pergunta que mais ouviu foi “Você não quer ir dormir lá em casa comigo?” E mais não posso contar sobre as aventuras desse paulista nas noites cariocas porque fui proibido, once again.. hahaha.

E Mr. Idman sempre me conta novidades!!! Calo-me! Hahahahaha