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quinta-feira, abril 28, 2005

Brasília, again

E depois de chegar de Campos, fui surpreendido com uma viagem para um seminário de trabalho em Brasília, terça e quarta.

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Deu no que deu. A gente paga pelo que diz. Fui sacanear meu amgio Plenus quando veio para o Rio de Brasília, via São Paulo, e pronto, a minha passagem para ir para lá desta vez foi também via São Paulo. Conclusão: terça, peguei o avião no Rio às 7 hs da manhã (depois de ter acordado às quatro), e só cheguei em Brasília às 10 e meia. E pior, quando troquei de avião em São Paulo, a temperatura era de 15 graus!!!!!!!!!!!!!!!

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O seminário do qual participei foi, surpreendentemente, muito bom. Não esperava tanto, os temas discutidos foram realmente muito interessantes e bem tratados.

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Terça à noite, Flavim fez um jantar em sua casa, para eu rever meus amigos. Estavam lá Rindu, M., Shokito, J., Jr, Plenus e Tijolinho, que não conhecia. A comida estava ótima, Flavim realmente é um chef de cuisine fantástico, e recebe muito bem.

E foi ótimo ter podido rever meus amigos brasilienses nessa viagem relâmpago à Capital Federal. Valeu, Flavim.

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Fui muito bem recebido por Plenus e Jr, que me hospedaram em sua mansão à beira do Lago Sul, de onde se avista um deslumbrante visual do Palácio do Planalto.

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Ontem almocei com Plenus e Jr no Gilberto Salomão, e depois no final da tarde Jr. me levou para o aeroporto, passando pela ponte JK, que eu ainda não conhecia.

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E aqui estou eu de volta ao Rio, agora com chuva e um frio de 25 graus.





domingo, abril 24, 2005

Casamento em Campos dos Goitacazes

Ter entrado na Faculdade de Direito aos 36 anos provocou uma grande reviravolta em minha vida. Do ponto de vista pessoal, subjetivo, foi importante para uma reciclagem em meus amigos, conhecer gente mais nova que trouxe uma grande mudança na minha vida.

Sem dúvida o melhor amigo que fiz na faculdade, E., casou-se anteontem, em Campos, cidade de sua mulher. Foi uma festança e tanto. Reencontrei amigos da faculdade que há muito não via, e me diverti muito.

Não achei nada demais na cidade, até meio sem graça. Mas não posso dizer que a tenha conhecido. A outra única vez que fui até lá, conheci o Pontal do Atafona, onde o mar está comendo a cidade, e Grussaí, onde tem um restaurante de frutos do mar que é qualquer coisa. Dessa vez não tivemos muito tempo de fazer programas turísticos; almoçamos num ótimo restaurante na Pelinca, e bebemos em alguns bares.O grande programa, como não podia deixar de ser, foi a festa de casamento.

Ah, e eu trouxe dois vidros de chuvisco, o doce da região.

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Refletindo um pouco melhor o sobre a primeira frase, a renovação que tive na minha vida com meus amigos da Faculdade de Direito, não foi bem entendida por outros amigos que tenho (ou tinha). As pessoas têm dificuldade em ver outras traçando caminhos diferentes daqueles mais simples, e o preço a pagar, e que eu paguei (e ainda estou pagando) é alto. Mas isso é um assunto para outro post, algum dia.

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Cheguei ontem à noitinha, encontrei o Lu e o Pedro aqui em casa. Jantamos, descansei um pouco, e fomos para a Fosfobox mais uma vez. Foi ótimo. Agora à tarde, os dois partiram para Belo Horizonte.

terça-feira, abril 19, 2005

Sobre AMÓS OZ e outros comentários

Uma amiga do trabalho, T.Cristina, me emprestou recomendado um livro de Amós Oz, chamado Conhecer uma Mulher. Por ser tão bem recomendado comecei rapidamente a ler e, confesso, estou surpreso. Uma maravilha. Como eu nunca tinha lido um livro dele? Falha minha!

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"Às vezes lembrava-se dela em momentos inesperados e seu coração doía: por que é que ele não tinha sugerido a ela de imediato que fosse ao quarto dele fazer amor? Por que não se apaixonou por ela e não deixou tudo para ir embora com ela para sempre? Mas a hora já tinha passado e agora era muito tarde."

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Esse é um dos vários trechos do livro, perfeito. Quem nunca esteve numa situação dessas?

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Quando terminar esse, lerei outros livros dele.

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Aos amigos que tanto comentam sobre o tempo no Rio, quero dizer que o calor continua, claro que um pouco menos intenso. Tv à noite tenhamos temperatura na faixa dos 25/26 graus. Tem chovido, o que só faz abafar o tempo. Mas eu continuo preferindo o calor ao frio. Praia é assim mesmo. Mesmo que alguns queridos amigos achem que o Rio não passe de uma eterna sauna com cheiro de peixe.. hahaha.

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E foi eleito um novo Papa. Não sou católico, isso não é novidade para ninguém. Mas fica parecendo que a Igreja Católica quer implodir.

sábado, abril 16, 2005

Thta´s for JAPA

Sobre o calor que faz nessa cidade, minha querida Japa, cabe lembrar que o inverno é sempre a nossa última esperança. Que vai cair em uma determinada semana, que não sabemos ainda qual, e que antes que termine estaremos reclamando do frio.. hahahaah.
Felizmente aqui o inverno é uma coisa de pouca expressão. Nada é claro que impeça o João de usar o capuz de lã, logo que a temperatura chegue aos 27 graus.. hahahaha

Acabei de chegar em casa, já passa de uma da manhã, e os termômetros estão marcando na rua, agora, 29 graus.

That´s Rio.....

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Mas nada que me faça querer sair do Rio....

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A não ser, é claro, para rever meus queridos amigos, estejam em Belo Horizonte, Brasilia, São Paulo... ou em qualquer lugar onde estejam.

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E chegamos a mais um final de semana. Semana que vem, no feriado, estarei em Campos, terra de nossa governadora, para ser padrinho de um casamento. E de onde voltarei sábado, a tempo de estar com o Lu e com o Pedro aqui no Rio.

quarta-feira, abril 13, 2005

notícias de uma quarta

e o calor não cede nessa cidade, já estamos no meio de abril e esse calor da porra continua...

terça-feira, abril 12, 2005

Um mineiro vê o mar

Ótima essa disputa para saber qual o melhor botequim do Rio. Pois neste final de semana eu e o Guess estivemos no Belmonte e no Bracarense, deliciando-nos com o chopp gelado e as fantásticas empadas que ambos têm (Guess inclusive levou algumas para BH).

Estivemos também no Bofetada, mas esse é hors concours. E fora das badalações de ano novo e do carnaval, fica até mais civilizada aquela região, é possível sentar no bar e conversar.

Fomos à praia no sábado e no domingo, no Posto 9, onde o Guess pode experimentar o famoso sanduíche do uruguaio, bem como ver um global na praia.. hehehe. Além disso, como todo bom mineiro que se preze, ficou maravilhado com o mar.

E no sábado à noite estivemos na Fosfobox, que mais uma vez estava ótima, mesmo tendo sido uma noite com o tema dos anos 80.

Enfim, mais um ótimo final de semana em que recebo um mineiro que, espero, volte logo ao Rio.

sábado, abril 09, 2005

Rápidas notícias

E o Papa já foi enterrado e só agora volto a postar. Semana de muitas atividades, atribulações. Inclusive comprar as roupas para um casamento, de um grande amigo meu, do qual serei padrinho, no próximo feriado, 21/23 de abril (para quem não sabe, 23 de abril é feriado no Rio), em Campos dos Goitacazes.

Pois então o tempo foi passando e acabei sem tempo e com preguiça de postar.

O Bruno M. esteve aqui no Rio, para duas apresentações. Ficou aqui em casa segunda e terça, e foi embora na terça à noite. Foi rápido, mas pudemos sair segunda para jantar e conversarmos. Foi ótimo receber a visita dele.

Enfim, uma semana que foi cansativa, cheia de atividades, mas que foi tranquila.

E hoje chegou o Guess, também de BH, para o final de semana. Super tranquilo ele. Trabalhou o dia todo, e no início da noite o encontrei no Botafogo Praia Shopping, e viemos para casa. Saímos para jantar com o Silas e o João, e agora ele dorme. Amanhã e domingo vou levá-lo para conhecer algumas coisas do Rio, incluindo aí a Fosfobox.

É isso, por ora.

sábado, abril 02, 2005

O Papa Morreu

Morreu o Papa João Paulo II.
Mesmo discordando radicalemnter de várias das posições assumidas por ele e pela Igreja Católica, principalmente no tocante à questões de comportamento humano, não posso negar que JPII foi um Papa que teve um papel primordial no desenrolar da História nas últimas décadas.

sexta-feira, abril 01, 2005

QUASE DOIS IRMÃOS

“Temos todos duas vidas. Uma, a que sonhamos. Outra, a que vivemos”.

Com essa desconcertante frase inicial, Lucia Murat constrói em seu filme uma história cruel do Rio de Janeiro, mostrando, sob uma ótica extremamente criativa e original, como chegamos a ter hoje essa cidade partida, segundo a expressão do Zuenir Ventura.

Conjuntamente com Cidade de Deus (e neste Quase Dois Irmãos, Paulo Lins é co-roteirista), traçam uma evolução da sociedade carioca (e porque não dizer, brasileira?) que nos faz ver que chegamos aonde chegamos por opções feitas em momentos históricos determinados.

O filme busca no início dos anos 70, durante a ditadura militar, no presídio da Ilha Grande, a formação do assim chamado “crime organizado”, a partir da prisão conjunta de presos políticos com presos comuns. E mostra as confluências e interligações que existem na sociedade que levaram ao quadro de hoje.

E o que era a rigidez de costumes da esquerda brasileira, a dita “vanguarda”? Estão lá as discussões sobre os "desvios pequenos-burgueses" que tanto ocupava nosso tempo naquela época.

Brilhante a participação de Marieta Severo, no papel de mãe alienada de um preso político, casada com um intelectual que se relaciona com o mundo do samba e avó de uma... bom, deixa para lá, é melhor ver o filme.

E Flavio Bauraqui e Caco Ciocler, no papel dos dois quase irmãos, valem por si só a ida ao cinema.

Um filme fascinante e perturbador. Um dos melhores filmes brasileiros que já assisti. IMPERDÍVEL.