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quinta-feira, fevereiro 28, 2008

O SIGNO DA CIDADE

De férias, tenho aproveitado para colocar os filmes em dia. Vi os filmes que concorreram ao Oscar - e vou procurar comentá-los aqui.. antes da entrega dos Oscars do ano que vem..hehehe.

Hoje fui assistir a esse filme.


O filme nos traz uma São Paulo humanizada. A cidade mesmo é um personagem do filme - e os demais são fascinantes. Além daquele universo de bem-sucedidos paulistanos, que aparecem em filmes novelas e tudo mais, esse filme traz uma fascinante constelação de personagens que comovem com suas histórias, seus sonhos e suas frustações.

Histórias paralelas constróem um mosaico que mostra uma outra São Paulo. É uma construção cinematográfica bastante interessante. Estão lá o preconceito, o racismo, as drogas, a personagem junkie, o submundo, o suicídio. Enfim, o caos que é uma cidade grande, o caos que é São Paulo.

O elenco está ótimo. Bruna Lombardi no papel da taróloga Teca é surpreendente em sua fragilidade. O filho dela, Kim Ricelli (na foto), também está ótimo e protagoniza cenas belíssimas com a personagem de Laís Marques. Juca de Oliveira e Eva Wilma bons como sempre.

Um belo filme, que nos mostra uma São Paulo dúbia e generosa. Gostei muito.

terça-feira, fevereiro 19, 2008

Belo Horizonte/Inhotim



Semana passada fui a Belo Horizonte. A cidade continua ótima (apesar das ladeiras e dos engarrafamentos.....rs), encontrei meus amigos, saí, fui ao Museu de Artes e Ofícios, conheci alguns bares e restaurantes que não conhecia, e fui conhecer Inhotim, ou melhor, o Centro de Arte Contemporânea Inhotim, em Brumadinho, a cerca de 60 km de BH.
É uma fazenda que foi transformada em um museu, onde há uma perfeita integração entre a arte e a natureza. Uma arte interativa, com galerias e obras de arte espalhadas pelo terreno, uma vegetação exuberante, enfim, um passeio imperdível.
É Minas Gerais mais uma vez me surpreendendo.

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sexta-feira, fevereiro 01, 2008

PARANOID PARK

Um filme estranho, as vezes parecendo arrastado. Um filme com cenas belíssimas, uma ótima fotografia, sensível, e um enredo que poderia explorar o aspecto policial do filme, mas que se foca no adolescente, com seus problemas, sua solidão extrema - o vácuo existencial dessa adolescência/juventude - e sob a direção de Gus van Sant - enfim, um filme que vale a pena ser visto.

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O tempo continua meio de inverno aqui no verão carioca. Parece que o carnaval vai ser assim também.