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quinta-feira, abril 27, 2006

Some News

No feriado do final de semana passada recebemos a visita de César, querido amigo paulista. Na sexta feira levei-o ao MAC, em Niterói (sim, João, eu fui), depois tentamos ir ao Museu Histórico Nacional, aqui no Centro de Rio, mas estava fechado, para uma cerimônia em que o presidente estava comemorando a auto-suficiência do país em petróleo. Conclusão, rumamos, já no final da tarde, para a Urca, para almoçarmos no Bar Urca, que está se tornando referência para todos meus amigos que vêm ao Rio. Terminamos a noite dançando na Le Boy, e chegamos em casa um pouco antes do sol nascer.

Sábado foi dia de praia, e depois fomos comer empada noBelmonte de Ipanema, e continuamos noite a dentro por bares. Domingo, novamente na companhia do João e do Cadu, fomos ao Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista. Local exótico para visitar num domingo, pela afluência de gente ao parque - mas foi divertido, tiramos algumas fotos. Infelizmente o museu não está nos seus melhores momentos - vamos torcer para que seja recuperado. À noite, César voltou para Sampa. Um dos aspectos que gosto quando recebo amigos de fora é que acabo fazendo programas de turista no Rio, e volto a lugares que há muito não ia.

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Semana de imposto de renda. Seria melhor que ela não existisse.

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Enfim consegui me dedicar a descobrir como colocar os links aí do lado.

segunda-feira, abril 17, 2006

SEMANA SANTA EM SÃO PAULO

Ninguém pode dizer que eu não revejo meus posicionamentos, que eu seja um cara fechado a novas experiências. Pois não é que fui passar a Semana Santa naquela estranha cidade ao sul do Trópico de Capricórnio?

E foi tudo.

Viajamos à tarde toda, na quinta, eu, Cadu e o João, que íamos para Sampa. Junto foi Ângela, uma amiga do trabalho, que ia para a casa de sua família em Ribeirão Preto.

Pois aconteceu mais ou menos assim:

Na quinta eu não fui pra balada – mas nem era necessário, já estava feliz por ter encontrado meus amigos na chegada no apartamento 64. Sexta, acordamos tarde, e tomamos um lanche numa padaria na Cotovia – e depois, um sorvete maravilhoso numa rua transversal.

À noite, na Bubu, nos divertimos muito – em Sampa, tudo é grande (uia!), e a Bubu não ia decepcionar. Sábado à tarde tentamos ir no Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz, mas, surpresa – estava fechado..... O cartaz na porta dizia: “Informação: O Museu da Língua Portuguesa permanecerá fechado, para treinamento de equipe e manutenção, durante os feriados de Páscoa. A partir do dia 18 (terça-feira), o funcionamento voltará ao normal”. E o museu foi inaugurado há uns dois meses, no máximo....não dava para treinar antes? Já precisa fazer manutenção? Coisas daquela estranha cidade ao sul do Trópico de Capricórnio....pronto, falei!!! Hahahaha.

Depois fomos à Benedito Calixto, comer pastel e encontrar os amigos.

À noite fomos para a The Week. Chegamos lá por volta das três da manhã, e saímos por volta de oito e meia do domingo, Páscoa. Um ótimo local, bastante divertido.

Depois, quando acordamos, fomos à Liberdade, que o João não sabia ser um bairro japonês, e à noite ficamos em casa conversando, enquanto alguns iam para a balada....rs

Tenho medo de esquecer algum nome, mas vá lá. Sampa não seria o que é sem meus queridos amigos paulistas, o Idman, perfeito anfitrião, a Riba, a completa tradução da mulher paulista (a lôka) o César, o Gabs, a Drika, a Lu, o Didi, o Ju, o André, e os novos incorporados à minha vida, o Alê Batata, aka Cara Normal (que eu havia conhecido dois dias antes de ir para Sampa, aqui no Rio), o Little Ale, o Peter, que eu achava não existir fora do mundo virtual... hehehe ... , o Vinny...

E não posso deixar de lembrar, o Robson., fugaz presença na noite da The Week.... hohoho

Hoje voltamos ao Rio. A viagem foi tranquila. Aqui está chovendo o dia todo.... Podia dizer que ta parecendo Sampa, mas poderia ser interpretada como uma frase provocativa....hehehe

Poderia dizer assim, para concluir esse post .... o Rio tem a praia, tem o jeito carioca de viver... e isso é inigualável. Mas São Paulo tem todo o resto!

sexta-feira, abril 07, 2006

Enfim, estamos a salvo......

Tá lá no site da UOL(http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u106687.shtml).

"07/04/2006 - 13h56
Governo federal lança programa nacional de combate à gripe aviária
ANA PAULA RIBEIROda Folha Online, em Brasília
O governo federal lançou nesta sexta-feira o plano nacional de combate à gripe aviária. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, disseram estarem confiantes em que a doença não chegará ao país, mas, se chegar, haverá meios de combatê-la."Eu não acredito que venha para o Brasil, por causa da distância, mas sempre há uma ave mais peralta do que a outra e ela pode resolver despencar no Brasil. É importante ressaltar que nós estamos nos preparando para isso", disse Lula, sobre a possibilidade de aves migratórias trazerem a doença ao país.
Os pontos principais do plano anunciado hoje são: o monitoramento do desenvolvimento internacional da doença, a vigilância de aves migratórias nas fronteiras e na criação de aves.Também será proibida a importação de aves de países onde tenha sido detectada a doença."Temos uma grande chance de não sermos atingidos por essa enfermidade", disse Rodrigues. No entanto, ele alerta para outras conseqüências, como a queda dos preços do milho e da soja por conta da crise que atinge a avicultura mundial.Após a cerimônia de lançamento do plano, Lula convidou os presentes para um almoço em que foram servidos pratos à base de frango (risoto de frango, iscas de frango, empadas, coxinhas ao molho de gergelim, coração de frango e salada de trigo com peito de peru e tomate seco)."

Em negrito, algumas dúvidas que me surgiram quando li o artigo.....

- o que é uma ave mais peralta do que as outras?
- aves despencam sobre o Brasil?
- como será feita a vigilância das aves migratórias nas fronteiras? elas vão fazer fila e mostrar o passaporte e o certificado de vacinação?
- entre os pratos à base de frango, servidos, temos a salada de trigo com peito de peru e tomate seco.......

terça-feira, abril 04, 2006

O Final de Semana

Começou errado.

Na sexta à noite, meu telefone celular molhou na academia – apagou; mais tarde descobri que ninguém, nem meus pais, sabem o número do telefone da minha casa; já em casa, li a notícia da queda do avião vindo de Macaé; pensei em um querido amigo que trabalha na Petrobrás, e volta e meia vai a Macaé; mas ainda não se tinha notícias sobre o avião.

Aí fui dormir; afinal, tinha combinado com uma amiga de irmos à CADEG fazermos algumas compras; e tinha me lembrado um pouco antes que o telefone dela estava gravado no meu celular, agora apagado.

Acordei sábado cedo; tinha que ir comprar um celular novo (sou um dependente?); liguei a internet (era cedo – mais uma vez a pergunta – sou um dependente?); e no site de um jornal do Rio aparecia a lista dos passageiros que estavam no avião acidentado. Todos estavam mortos.

Um nome conhecido; mas seria mesmo? não poderia ser um homônimo? não eram ainda oito da manhã, e achei melhor não telefonar para meus pais; cheguei nas lojas, é claro, antes delas abrirem; esperei até as nove, e ao testar o chip do celular num novo, o telefone toca; era minha mãe; depois percebi que ela já tinha ligado 9 vezes; avisava a morte de uma pessoa da família.

Estava iniciado então o final de semana, atribulado e triste; um final de semana em que revi toda a minha família que mora aqui no Rio de Janeiro, um momento em que a solidariedade existente entre nós foi necessária e importante para podermos passar por tudo.