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sexta-feira, dezembro 28, 2007

Cidade Maravilhosa



Então o ano está terminando, o verão chegou com toda força, e nada como poder ir à praia no início da noite para ver essa cena.... Os banhistas batem palmas para o por do sol, só prá lembrar que estamos no Rio, que estamos em Ipanema e que a cidade continua (apesar de tudo) maravilhosa.

Foto tirada ontem por volta das sete da noite, na frente da Rua Vinícius de Morais, onde fui à praia com o Duda, recém-chegado de São Paulo para o reveillon no Rio.

domingo, dezembro 23, 2007

A Vida dos Outros

Amigos queridos consideraram o filme reacionário. Que só mostra um lado da questão, não levando em conta nem os aspectos positivos da Alemanha Oriental nem os aspectos negativos da Alemanha Ocidental. Sim, porque até 1989 o país era dividido em 2 – o lado Ocidental, e o lado Oriental, com um regime comunista, onde se passa a história do filme.

Deixando de lado as questões ideológicas, o slogan no cartaz do filme é perfeito: “Onde o poder é absoluto, nada é confidencial”. Pois para mim é esse o âmago do filme: a crítica aos regimes totalitários – e o fato de os regimes comunistas terem se tornado regimes totalitários não tira a força ideológica do comunismo e do socialismo e de sua proposta. E regimes totalitários tivemos em vários lugares do planeta, inclusive nessa nossa América Latina, nesse nosso país – e ver as pessoas terem que conversar com a música tocando alto, para não serem ouvidas pelos agentes do sistema traz tenebrosas recordações a todos que vivemos os anos 70 no Brasil.

O filme ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro ano passado. E é bom, não tenho a menor dúvida em afirmar isso. A criação do clima na cidade a poucos anos da derrocada do sistema, com os ambientes cinzentos – a cena do agente da Stasi – a polícia política da então Alemanha Oriental - conversando com a artista num bar absolutamente gélido, as pessoas sem reações é absolutamente representativa do clima da época.

Li aí pela Internet críticas e comentários sobre o filme. Para mim, o que tocou foi o que faz um regime totalitário na vida das pessoas – ou, falando de forma mais direta – o que esses regimes castram na vida das pessoas. A atriz se tornando uma colaboradora da Stasi é um exemplo de desespero das pessoas e da manipulação dos detentores do poder.

Os atores são brilhantes, em particular o casal de artistas e o agente encarregado de grampeá-los. Esse agente da Stasi é magistralmente interpretado por Ulrich Mühe, que morreu de câncer recentemente. O personagem sofre uma transformação ao longo do filme que é demonstrada através de seus atos contidos. De espião do casal, torna-se um “cúmplice” de toda a história, transformando seus próprios atos pessoais – a cena do elevador com o garoto e a bola é surpreendente.

E o final do filme é absolutamente envolvente. A “Sonata para um homem bom” e a dedicatória para o agente da Stasi me levaram às lágrimas. Belíssimo...

Enfim, gostei muito do filme.

Horóscopo

Meu horóscopo para hoje

"23 dezembro 2007

A alma humana é apaixonada o suficiente para não se dobrar à severidade dos problemas. Ainda que você tenha passado tempo demais existindo aquém dos sonhos, esta situação não poderia durar para sempre. Está finalizando."

sábado, dezembro 22, 2007

Michael Clayton




Esse é o título original do filme estrelado por George Clooney, que aqui no Brasil recebeu o título de "Conduta de Risco". Com uma narrativa cheia de flashbacks, em que os personagens vão sendo aos poucos revelados, o filme é surpreendente, original. George Clooney está ótimo, como um advogado encarregado dos trabalhos "sujos" e que tem vários problemas na sua vida pessoal. Um ótimo filme.

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O Natal está chegando, faltam só 2 dias. Esse ano não está me incomodando tanto....

sábado, dezembro 08, 2007

No Vale das Sombras




O veterano recebe a notícia de que seu filho, que ele supunha estar no Iraque, desapareceu nos EUA, onde realmente estava, de licença, após ter voltado da guerra. O pai vai então atrás do filho, e a história que assistimos é as vezes surpreendente, às vezes inquietante, incômodo.
Uma viagem ao outro lado do sonho americano, a guerra vista por quem ficou no país, esperando a volta dos que foram. O veterano vendo a que ponto chegou o Exército do seu país, a diminuição das exigências para entrar por causa das necessidades da guerra, as drogas, os efeitos na família americana. E a policial, única mulher numa repartição a enfrentar o preconceito dos colegas homens.
A observar também os filmes feitos pelo celular do soldado durante a guerra. É a tecnologia "democratizando" as informações.
O diretor Paul Haggins (de Crash) faz um filme interessante, que vale a pena ver. E a dupla de atores principais - Tommy Lee Jones, no papel do veterano, e Charlize Theron, como a policial, estão ótimos. E Susan Sarandon, como a esposa do veterano, num papel contido, também está ótima.

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Estou de volta ao blog.