A PERFEIÇÃO DA SURPREENDENTE POESIA RECÉM-DESCOBERTA
Passando do rumo que convém ao limite
E trazendo à tona o homem que existe
Pertenço ao mundo da solidão e da sombra
Coisa que imaginei perto, mas ao lado morte.
O suicídio é uma constante amante
Da realidade aparente
Não sei coisa alguma que valha a pena.
E se eu o fizer
Cometo-o comigo
Sem tom de façanha
Com que descubro as luzes que choram
Pela distância ausência que eu sinto
De ir-me de mim.
Já escrevo sem nexo
E a amargura é alcunha do fracasso
Da dormência dos membros
E da paz dos palhaços."
Foi graças a uma matéria em um jornal aqui do Rio, e graças ao trabalho de Luciana Hidalgo e Mônica Drummond, organizadoras do livro "A Arte da Urgência", que comecei a conhecer o trabalho de LORIEL DA SILVA SANTOS, autor dessa perfeição poética aí em cima. Sim, apenas comecei a conhecer. E tem outras maravilhas como essa no livro, não me canso de ler reler e descobri-las.
Ah, e já encomendei o outro livro com poesias dele.