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terça-feira, maio 31, 2005

Quanto vale ou é por Quilo?

OVERDOSE

Depois de um final de semana em São Paulo, e 3 posts sobre aquela estranha cidade, fui assistir “Quanto Vale ou é por Quilo?”, um filme paulista. Uma overdose! Hehehe

Do diretor, Sérgio Bianchi, já tinha assistido “Cronicamente Inviável”, também um filmaço. Em “Quanto vale ou é por Quilo”, a partir da história de corrupção em projetos de ajuda a pobres e oprimidos, e com pequenas crônicas sobre o período da escravidão, o diretor expõe cruelmente as ONGs que se ocupam em explorar a miséria e a pobreza, e mostra que hoje ainda persistem as mesmas relações de exploração existentes no Brasil da época da escravatura.

Um grande filme.

segunda-feira, maio 30, 2005

Final de Semana em São Paulo - III - O Spazio Pirandello

Como é fácil a gente ir incorporando as “manias da idade” e de repente se ver numa situação dando uma de “velho”.... Pois estava eu em São Paulo neste final de semana, na Praça Benedito Calixto, quando percebi numa conversa com o Idman, o Truman e o Flávio que já não conheço mais nada da cidade, que a São Paulo que conhecia ficou pra trás e, de repente, Truman me diz uma frase perfeita para cortar toda a minha babaquice naquele momento. A uma pergunta se havia algum lugar onde eu preferia ir, respondi que não conhecia mais nada da cidade, e que no tempo em que ia à cidade, gostava de ir ao Spazio Pirandello, ao que Truman simplesmente respondeu: “Pirandello? Já li sobre ele num livro, num romance...”.

Foi quando me dei conta que já está fazendo, pelo menos, 15 anos que o Pirandello fechou....

A partir daí me dei conta mais uma vez que estava repetindo o comportamento de ficar me lembrando de tempos passados, que por serem passados não voltam mais. Mesmo que o Pirandello ainda estivesse aberto. Afinal, os tempos são outros, eu mudei, a cidade mudou e eu estava lá com amigos fascinantes.

Aí deu pra eu aproveitar e curtir muito mais a cidade e os amigos com quem eu estava e os que encontrei por lá.

Valeu, Truman.

P.S.: Mesmo tendo aproveitado e curtido muito essa ida à São Paulo, continuo achando estranha aquela cidade.....

P.S.2: O nome do restaurante onde fomos no sábado é L´Open. Não foi minha memória que me fez lembrar ..., foram os blogs do Idman e do Truman (as duas grandes e fascinantes descobertas do final de semana)

Fim de Semana em São Paulo II - Domingo

Dia da Parada, acordei e o céu estava azul e o sol brilhava naquela estranha cidade ao sul do Rio de Janeiro. Um pouco antes do meio-dia fiz o check-out do hotel, deixei minha mala guardada lá e fui prá Paulista. A essa hora já tinha grande movimento, prenúncio da festa que iria acontecer pouco tempo depois. Entrei no MacDonald´s para comer algo, e aproveitei para dar uma entrada na Internet. Nada de novo no front, a não ser o fato de não ter conseguido entrar nos blogs do Mutatches nem do Idman pois "conteúdo impróprio havia sido identificado nos mesmos..." hahahaha.

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A Parada foi ótima, muita animação. Sei que muita gente critica, principalmente pelo caráter comercial que está assumindo. Na viagem de volta vi, na Folha, várias declarações nesse sentido.
Não digo que discordo do que é dito, mas para mim estava ótimo, era uma festa e estava me divertindo com meus amigos. Encontrei até o Renato, um amigo recém separado de um casamento de muitos anos, que estava com a namorada atual.

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E com aquela quantidade de gente toda conseguimos nos encontrar todos. Até a lenda Didi, como tão bem definiu Idman. No final ficamos na Paulista quase na Consolação, em frente à uma Igreja, dançando, bebendo e vendo os carros alegóricos passarem.

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Num carro estava Marta Suplicy e o Genoíno. Em outro, no início da Parada, o Eduardo Suplicy cantou Blowing in the Wind. O que foi aquilo, minha gente? Estranha mesma, aquela cidade.

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E só para me agradar (hehehehe) e desmentir a fama de cidade fria e chuvosa, tinha sol e fez calor na cidade durante a Parada.

domingo, maio 29, 2005

Final de Semana em São Paulo - I - Sábado

"São Paulo, Sábado, 12:30
Depois de um leve contratempo no aeroporto Santos Dumont, ainda no Rio, pois o vôo em que eu vinha havia sido cancelado, e o seguinte só sairia quase 2 horas depois do horário previsto para o meu, consegui vir por outra companhia e cheguei em Sampa quase uma hora antes do previsto inicialmente.
Com a temperatura de 16º quando cheguei, fazendo sol, apesar do frio, a cidade está agradável. Já estou no hoitel, falei com o Flavio e com o Didi ao telefone, e daqui a pouco estarei encontrando meus amigos."
(escrito em São Paulo quando cheguei)

Depois saí com o Flavio e encontramos Kidult com dois amigos no Frans Café da Haddock Lobo, fomos à Galeria Ourofino, depois à FNAC da Paulista, onde comprei o livro História da Noite, do Colm Toibin e reencontrei Bruno M. e meu querido amigo Vortisto, que não via desde o reveillon.

Almoçamos no America, onde estava também outra trupe, entre os quais meu querido Plenus, de Brasilia, e depois chegaram Caliman e André, que também ainda não conhecia.

À noitinha fomos para a feira da Praça Benedito Calixto, onde enfim conheci Idman e Truman, um belíssimo casal. (Só estranhei porque o Idman sempre dizia que Truman era calado, e de calado o garoto não tem nada... hehehe)

Depois jantamos num restaurante muito bom, cujo nome esqueci (ôpa!!!!) e terminamos a noite tomando cerveja no Gourmet.

A ida prá São Paulo começou muito bem.

terça-feira, maio 24, 2005

Bendito Fruto - e outras notícias

Enfim, depois de longo tempo, um filme "carioca". Daqueles que os personagens podem ser identificados nas ruas dessa cidade. Muito divertido, agradável de ver. E os atores estão todos ótimos. Quem quiser se divertir, vá ver.

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Observei que passei uma semana sem postar. Não tive muita criatividade para isso, e as coisas vão acontecendo na vida e a gente termina por não escrever. Estou bem. E nesse final de semana voui para São Paulo.

segunda-feira, maio 16, 2005

O OPERÁRIO

Christian Bale cadavérico, 30 kgs mais magro.. está sensacional. Um roteiro perfeito, um filme sombrio.
Alguém já imaginou passar um ano sem conseguir dormir? Uma insônia de um ano? Não podia dar outra coisa, o sujeito surta.
Um filme que incomoda bastante, com cenas desagradáveis. Um grande filme. Mas, e pode parecer bizarro, como diria meu amigo Plenus, não sei se gostei, para falar a verdade.

quinta-feira, maio 12, 2005

Resumo da semana

Uma semana que começou com o Dia das Mães, em que Brasília parou com a realização da Cúpula América do Suk-Países Árabes, a Carta de Brasília conseguiu não agradar nem a gregos nem a troianos, a notícia que mais fez sucesso foi sobre a separação do jogador de futebol da modelo.

segunda-feira, maio 09, 2005

Sobre o Dia das Mães e outras do final de semana

Então, ontem foi o dia das mães. Mesmo tendo se transformado numa data prá lá de comercial, é sempre uma grande comemoração em família, todos os filhos, netos e agregados estão lá junto ao casal. O almoço estava ótimo, e foi uma comemoração mais que merecida por minha mãe. E por todas as mães que comemoraram ontem o seu dia.

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Sexta à noite estive com o Schokito, que esteve aqui no Rio à cause do Dia das Mães. Saímos para tomar um chopp e bater papo no Arab da Praia de Copacabana. Só tinha conversado com ele até então pelo msn, e foi uma noite muito agradável.

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Assisti "A Intérprete", e gostei muito. Também com o diretor Sidney Pollack, dificilmente seria um filme ruim. Um ótimo suspense, com um enredo muito bem construído. E eu gosto do Sean Penn desde os tempos em que ele era o "marido da Madonna". Ótimo ator, assim como também a Nicole Kidman - os dois estão muito bem no filme.

terça-feira, maio 03, 2005

Contracorrente

O cinema americano de vez em quando faz filmes em que os personagens não são jovens, bonitos e ricos de Nova Iorque, Los Angeles, ou alguma outra grande cidade, sem aquele glamour que tanto fascina os estrangeiros que sonham com a opulência americana.
Nessa hora, a gente estranha, porque quando é para mostrar os outsiders e os loosers, que existem aos milhões naquele país, sai de baixo. Por exemplo, Caminhos Violentos (At Close Range), com Sean Penn, que teve uma carreira rápida, tamanha era a violência do filme e de sua história.
Pois assim é esse Contracorrente (Undertow), que vi hoje. Um filme que conta uma história real com personagens irreconhecíveis quando pensamos no protótipo americano que vemos nos cienamsdaquilo que vemos no cinema americano com os americanos sempre bem sucedidos.
Atores que eu não conhecia, um filmaço. Incomoda bastante, mas vale a pena ver.

domingo, maio 01, 2005

Cabra cega

Rever situações antigas, passadas. O período das trevas, os anos de chumbo. Depois de "Quase dois irmãos", agora esse filme, "Cabra Cega", em que aqueles anos são mostrados em seu radicalismo, em sua paranóia absoluta.
Sem dúvida esse período precisa ser revisto. E como esse filme traz cruéis recordações. Há uma frase dita pela personagem Rosa ao Tiago, em que ela diz qualquer coisa como "não se pode usar a luta como desculpa para não viver" que é de uma crueldade absoluta até os dias de hoje. Quantos não souberam perceber isso naquela época, e quantos hoje também ainda não percebem? Que nada pode ser usado como desculpa para não se viver?
Perfeito o Leonardo Medeiros, em seu papel de militante clandestino escondido num aparelho. Perfeita a Débora Duboc, em seu papel de militante de apoio. E que trilha sonora. Onde mais escutar "Eu quero é botar meu bloco na rua" em tão adequado momento do filme?
Imperdível.